ho ho ho ahuahuahuahauahararaeariroiorroi |
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Cartinha para o Papai Noel
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Direito de Resposta
Beatriz Longhini
domingo, 19 de dezembro de 2010
Isso não é uma autobiografia
Mulher moderninha não casa nem com reza braba. Primeiro porque hoje encontrar um solteiro hétero já é uma missão impossível. Segundo, porque a “mulher moderna” assusta o homem hétero.
A mulher se modernizou. Pode comandar a família, pode reduzir rugas e marcas de expressão com cosméticos, pode se sustentar sozinha, pode sair de casa e voltar no horário em que quiser, pode usar mini saia. (Dizem que podemos tudo isso).
O homem não evolui (deixem eu generalizar e ser feliz). Na verdade, o único homem que evolui é o gay. Meus amigos gays são todos educados, bonitos e bem vestidos. Mas não me comem. Resumindo: precisamos de um ogro em nossas vidas, se quisermos ficar com a pele boa.
No meio dessa nova era feminina, ainda há as mulheres tradicionais (casa, marido, filhos, trabalho, igreja) e as mulheres, digamos, de vanguarda. São aquelas que escutam música independente, têm cabelos rebeldes, roupas criativas e trabalhos descolados.
Mas, quem faz o gênero “Yes! We can do it!”, tá ferrada. Mulher mandona e muito eficiente tem sérios problemas pra laçar um bofe. Os machos gostam de estar no controle da situação, instintivamente. Porém, no fundo, instintivamente, a gente também gosta de ficar debaixo de um bração forte, não pra dar na nossa cara, mas pra fazer carinho. Mas somos orgulhosas demais pra admitir isso.
Pra assustar um homem, a “mulherzinha que se diz alternativa” não precisa querer casar.
De olhar pra ela, o homem já estremece (de medo). Nem namorado ela consegue mais.
Amiga, corre pra Marisa pra comprar um trapo que todo mundo tem igual, e corre pra fazer uma chapinha nessa juba. Finja que precisa de um homem pra te sustentar, finja que prefere que ele fique por cima. E vamos parando de sonhar com príncipe encantado! Aceita qualquer brucutu que tome pelo menos um banho por dia e não queira usar seus vestidos. Se ele não falar “pobrema”, melhor ainda.
Enfim, tem gente que acha que dá menos trabalho ficar sozinha... Tecnologia taí pra auxiliar. Ou não.
Bom, agora chega. Já queimei meu filme, escrevendo igual uma porra-louca. Partes de mim se encaixam no perfil de mulher moderninha. Tudo bem que o tradicionalismo de boa moça às vezes se mostra, mas nunca basta. Já era. Vou no boteco beber com meus amigos gays. Pelo menos eles me elogiam: “Ui, gata, arrasou!”.
Obs.: Alguns homens vão cair de pau em cima de mim, e não é no bom sentido. Há!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Geração coca-cola (com vodka)
Paul for kids |
Público jovem presente no show |
domingo, 12 de dezembro de 2010
O fim da diversão semanal
Portanto, fica aqui minha admiração por você. Muito obrigado Cine Privê.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Nunca antes no estômago desta cidade
Vereadores votando a favor do cupim |
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Perfil não-autorizado de Márcio Anix
Marcin concentrado no expediente do seu antigo trampo:
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Torcida imbecil
A torcida do São Paulo protagonizou neste campeonato brasileiro a maior imbecilidade da sua história. É deplorável acompanhar uma torcida indo ao estádio e torcer pela derrota do seu time.
O jogo de Barueri contra o Fluminense ficará marcado pelo menos na minha memória como o fim da magia de torcedor. Como a imbecilidade humana pode chegar a níveis tão asquerosos?
Torcedores no estádio, com a camisa do seu clube, comemorando os gols tomados como se fossem a final de um mundial de clubes. Não me preocupo em entrar na discussão se os jogadores dentro de campo entregaram a partida ou não, até que alguém venha a público afirmar com todas as letras se houve ou não, essa história vai ficar o dito pelo não dito.
O que eu não admito é a torcida de um time torcendo descaradamente contra seu próprio clube. Prometi que não iria falar sobre isso, pois me dá asco, mas não resisti. Estava dormindo, no momento dessa escrita os ponteiros do relógio já passam das 5 e meia da manhã, tive que levantar e vir até aqui vomitar essas palavras.
Quem torce pelo São Paulo e comemorou os gols sofridos diante do Fluminense devem ser classificados como vagabundos, canalhas, ordinários, sem caráter. Essa é mesma torcida que boicotou o atacante Grafite anos atrás por fazer 2 gols contra o Juventus e assim salvar o Corinthians do rebaixamento no Campeonato Paulista.
O pior da história foi ver os pequenos torcedores “mascotes” – aqueles que entram com os jogadores em campo – gritando Fluminense no túnel de acesso ao gramado. Inflamados claro pelos jovens e adultos desgraçados.
Os pilantras que tiveram essa atitude para que o Corinthians não seja campeão mancharam de vez, para mim, a história dessa torcida. Eles não têm mais direito algum de vaiar quando o time fizer pífias apresentações, vão ter que se calar e engolir a seco pois torcida medíocre merece time medíocre.
Todos os torcedores sãopaulinos terão de conviver com esse borrão em uma história que infelizmente não há mais um Grafite para escrever da forma correta.
Ainda bem que o Mestre Telê não está mais por aqui, pois se estivesse sentiria um desgosto profundo por essa torcida que ele tanto admirou.
Vale lembrar que todas as críticas feitas acima valem também e até em um tom mais agressivo aos torcedores do Palmeiras que no mesmo local – Arena Barueri – além de terem ido lá torcer contra o seu próprio time, ameaçou de forma covarde seus jogadores principalmente o atacante Dinei e o goleiro Deola.
Bando de bandidos.
sábado, 27 de novembro de 2010
Smashing Pumpkins no Planeta Terra.
Sem voltar à estaca zero
(thejamminjabber.com) |
Possivelmente o Smashing Pumpkins foi a banda que levou maior número de fãs ao Playcenter no último sábado (20), para o Planeta Terra Festival. Confesso que era minha maior expectativa entre os shows. Logicamente não esperava ver aquele Smashing Pumpkins clássico, com um Billy Corgan vestindo capas pretas (estilo Darth Vader), furioso, despejando clássicos e desconstruindo com autoridade pérolas do seu repertório (já vi umas 4 versões ao vivo diferentes de “Bullet With Butterfly Wings”, uma mais incrível que a outra), mas esperança é a última que morre, não?
Afinal, na formação clássica do grupo, mesmo com James Iha sendo um bom guitarrista, D’arcy quebrando o galho no baixo e nos gemidos (não, aquilo não era canto) e Jimmy Chamberlin dando aula de como se tocar bateria, o Smashing Pumpkins foi, é, e sempre será fruto da mente de Billy Corgan. Mas agora, a banda soa como Tio Corgan e seus estagiários. O baterista, Mike Byrne, de 20 anos, parece ter saído dos Hanson; no quesito baixista não há muito o que dizer, pois muitos marmanjos saíram apaixonados por Nicole Fiorentino, responsável pelas 4 cordas graves dos Pumpkins; e na guitarra, Jeff Schroeder, um cara de olhos puxados. Não, não é piada.
Mike Byrne |
As origens de Mike Byrne |
James Iha, o antigo |
“Bullet With Butterlfly Wings” entrou rasgando, mas para quem já viu ela de tantas formas, boas, na ocasião pareceu tocada com desleixo, faltou tesão. Em seguida, “Tarantula”, talvez a única faixa digna de nota do album Zeitgeist, veio matadora. Até que acontece a maior atrocidade do show, e talvez do festival todo. A música “United States”, que em estúdio já era pura punheta, ao vivo alcança níveis apocalípticos. Uma sequência interminável de solos ruidosos e berros idiotas, e ainda um arghhhhh, solo de bateria. Aliás, fica o conselho, se você não é John Bonham ou, sei lá... Keith Moon, ou até Jimmy Chamberlin, jamais faça um solo de bateria, ao menos que antes se certifique que ninguém está ouvindo. E ainda ficou claro que o Macaulay Culkin das baquetas precisa comer muito arroz com feijão para chegar aos pés de Chamberlin.
Termina o show, mas tem bis. “Heavy Metal Machine”, que já vi (em vídeo, claro) destruidora ao vivo. Não foi ruim, mas o show terminou aí, agora em definitivo. Mas e “Disarm”? e “Perfect”? e “1979”? porra Corgan!!! é, não dá para confiar em um cara que até ontem tocava com uma camiseta escrita Zero e hoje aparece com um escrita Nature. Volta pra tumba, Nosferatu!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Precisa de título?
Achei que me livraria de escrever um texto introdutório, mas parece que não. Disseram-me que era bom fazer, e eu fiz. Eu tenho com o blog um trato de dead line infinito, que ainda não está funcionando muito bem. Mas eu não vou reclamar, porque me deixaram escrever o que eu quiser aqui, até poemas de mulherzinha.
Introduções são perigosas. Se mal escritas, já condenam tudo o que há por vir. Então eu resolvi introduzir sem introduzir. Vou chamar de apresentação, porque eu sou xarope.
Vamos lá.
Eu não tive o “sonho inicial” do Trabuco. Sou uma mera mortal convidada e, figura facinha, aceitei logo. Esse povinho todo, cujos nomes estão ali à direita, conheço bem. Essa patota... É tudo gente com pose de durão e indie, mas coração mole. Somos projétil do mesmo trabuco.
Eu gosto de escrever e é isso. Faço por prazer. Faço na hora que me dá vontade. Por isso meu trato de dead line infinito. Quando escrevo por obrigação, a coisa se torna um porre e não sai nada de aproveitável, nada que se absorva.
Sou jornalista por formação acadêmica, mas não me assumo muito jornalista. Prefiro dizer que sou cronista, poeta... soa mais bonito.
O lance aqui vai ser focar uma realidade desbaratinada, por meio de poemas, perfis, crônicas, falando de arte, metendo o pau ou rasgando seda pra quem eu achar que merece mesmo, e falando de gente. Porque falar de arte me dá sustância e falar de gente me dá barato.
Enfim. Meu texto sou eu nua. É assim que eu argumento, é assim que eu brigo, é assim que eu elogio, é assim, escrevendo, que mostro o que vai dentro desse corpinho mole. Minha palavra escrita é a minha verdade. Quer quiser, que conteste. Atreva-se!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Velhos amigos
Um dia, pela manhã, parei em frente à estante e decidi que era hora de começar a espirrar com a poeira acumulada naquelas folhas amareladas. “Deus Protege os que Amam”, de Johannes Mario Simmel, era o título da relíquia que peguei por curiosidade. A capa era bonita! Não sei se é a mesma curiosidade que me move até hoje na busca por histórias fantásticas, mas sei que foi ela quem me fez espirrar com o mofo e me fez nunca mais sair da frente daquela estante. Livros cheios de encanto.
O livro, que muitos podem jurar ser sobre alguma religião, ou pior, de auto-ajuda, é um romance policial, com um quê de investigação, aventura e intrigas. A minha paixão pela trama foi tanta, que em dois dias, depois de parar de comer, dormir e tomar banho só para não perder o precioso tempo de leitura (drama?), já tinha viajado por todas as suas senhoras páginas. Pra mim, aquele momento, de ter lido um livro velho, provavelmente esquecido ali, era o meu passaporte para algum lugar distante, meio clandestino, quase uma Terra do Nunca. Me lembro de ter ficado horrorizada em um dos trechos eróticos do livro e de ter ficado decepcionada quando perguntava para alguma de minhas amigas se elas já conheciam a história.
Após essa etapa, fui ficando mais resistente aos fungos, poeira, mofo, traças... Sempre ficava em frente à estante e perguntava: “vó, qual livro eu leio?”. Quando ela não contava o final sem querer, acatava a sugestão dela. E lá ia eu de novo! Os espirros foram ficando na lembrança, assim como cada personagem, e a minha vontade de descansar os meus olhos nas páginas desbotadas, velhas de guerra, virou uma obsessão.
Os livros velhos da minha avó foram sequestrados por mim, e se tornaram os meus livros velhos. Os mesmo que serão ignorados por sua condição deplorável por algum futuro filho, sobrinho ou neto. Aos poucos fui levando um a um para a minha estante nova de guardar bagunças. Hoje eles são maioria, confesso. Alguns são heranças de família, outros vieram de sebos humildes do centro da cidade. Mas todos, sem exceção, são melhores do que qualquer página branquinha de um livro novo. Livros com história, mas sem encanto.
Os meus livros velhos me fizeram entender que eles não são objetos de decoração da sala da minha avó. Hoje eles são objetos de coração. Ler histórias nessas criaturas mágicas é como se eu assoprasse o pó de cima de um baú velho, abrisse a sua tampa danificada e resgatasse do seu interior tesouros valiosíssimos. Se aventurar nessas folhas borradas pelo tempo, pode ser uma boa oportunidade de espirrar bastante, mas pode ser a chance que você esperava para ter em mãos a sabedoria que só um livro velho tem.
sábado, 13 de novembro de 2010
Impressões de um adolescente sobre um filme de peso
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Uma trabucada no Nariz de Cera
Descanse em paz, nariz de cera. Junto ao seu dono, Michael Jackson.
Até a próxima trabucada, canalhas.