
Achei que me livraria de escrever um texto introdutório, mas parece que não. Disseram-me que era bom fazer, e eu fiz. Eu tenho com o blog um trato de dead line infinito, que ainda não está funcionando muito bem. Mas eu não vou reclamar, porque me deixaram escrever o que eu quiser aqui, até poemas de mulherzinha.
Introduções são perigosas. Se mal escritas, já condenam tudo o que há por vir. Então eu resolvi introduzir sem introduzir. Vou chamar de apresentação, porque eu sou xarope.
Vamos lá.
Eu não tive o “sonho inicial” do Trabuco. Sou uma mera mortal convidada e, figura facinha, aceitei logo. Esse povinho todo, cujos nomes estão ali à direita, conheço bem. Essa patota... É tudo gente com pose de durão e indie, mas coração mole. Somos projétil do mesmo trabuco.
Eu gosto de escrever e é isso. Faço por prazer. Faço na hora que me dá vontade. Por isso meu trato de dead line infinito. Quando escrevo por obrigação, a coisa se torna um porre e não sai nada de aproveitável, nada que se absorva.
Sou jornalista por formação acadêmica, mas não me assumo muito jornalista. Prefiro dizer que sou cronista, poeta... soa mais bonito.
O lance aqui vai ser focar uma realidade desbaratinada, por meio de poemas, perfis, crônicas, falando de arte, metendo o pau ou rasgando seda pra quem eu achar que merece mesmo, e falando de gente. Porque falar de arte me dá sustância e falar de gente me dá barato.
Enfim. Meu texto sou eu nua. É assim que eu argumento, é assim que eu brigo, é assim que eu elogio, é assim, escrevendo, que mostro o que vai dentro desse corpinho mole. Minha palavra escrita é a minha verdade. Quer quiser, que conteste. Atreva-se!