sábado, 13 de novembro de 2010

Impressões de um adolescente sobre um filme de peso



A sala não está muito cheia. Foi a primeira coisa que pensei quando entrei no cinema. Ah, já ia me esquecendo, meu nome é João e tenho 16 anos. Um típico rapaz cinéfilo de classe média. Achei estranho o público não ser tão numeroso, pois o filme tem apelo popular, e, acima de tudo, é muito importante que seja assistido pela juventude. Sabe como é, para sacar melhor as coisas. Mas talvez não esteja lotado porque demorei um pouco para ver, achei melhor esperar passar a estréia.

Antes de assistir o filme, já o considerava fundamental para o estado de espírito de um jovem de 16 anos. Cheios de dúvidas e rebeldias mal resolvidas. Além é claro, do momento atual da juventude brasileira, onde nossas escolhas são fundamentais para a boa convivência em sociedade nos próximos anos.

O diretor não tem uma filmografia muito extensa, pensei, mas isso não é problema, toda a vibração que o filme prometia era o suficiente para me deixar empolgado. O protagonista também era um grande atrativo, afinal acho o tipo de personagem perfeito para o ator.  

Ainda sobre o ator principal, após ver o filme, curti muito a forma como ele interpretou toda a mudança do personagem durante o longa, a maneira como ele passa a pensar diferente no final da história e ainda é alçado, pelos espectadores a um status quase de super-herói.



Além dos personagens principais, o que dizer dos atores coadjuvantes que interpretaram policiais! Fantásticos! um deles, considero como uma grande revelação. O cara estava presente nas cenas mais insanas do filme.

Só temo, um pouco, que entendam o filme errado (jovem é cheio disso!). Não vai ser legal a molecada ser influenciada erroneamente, e sair fazendo cagadas por aí. Pô galera, não vamos estragar nossa juventude nessa fase tão importante da nossa vida!

Confesso que esperava menos confusão na história, não que eu esteja reclamando, mas chega uma hora em que o negócio fica embolado de um jeito que você pensa que não vai resolver mais. A cena final é, de alguma forma, redentora, mas faz você sair do cinema pensando. Reavaliando seus caminhos, procurando ter certeza de que está indo no rumo certo.

Sei que no final das contas gostei muito do filme. Boa direção, bom elenco e bom enredo. Bastante intenso. Volto a dizer que, acima de tudo, a história é fundamental para garotos da minha idade, recomendo. Agradeço o espaço que o Trabucada me cedeu e me despeço dizendo que fiquei muito feliz de exercitar minha escrita dando minha opinião sobre esse filme tão importante para minha saída da adolescência, o filme “SuperbadÉ Hoje”.



9 comentários:

Diego Assunção disse...

Picaretagem total. É o que chamo de "texto Shyamalan".

Disciplina de Radiojornalismo disse...

Que bela trabucada hein João seu moleque... pede pra sair. Hehehehehe

Márcio Bracioli disse...

Ah, eu sou fã das roteirizações Shyamalanianicas. Curti o filme. João, o que dizer da atuação do cara que fez o deputado do Human Rights? Achei ele muito bom!

João disse...

Márcio, sou mais o McLovin, ídolo de toda uma geração

Bia Longhini disse...

uma bela tradução de Trabucada, como disse o Crermis.. hahaha.. mto bom!!

Renata disse...

Não sei se tenho capacidade mental pra acompanhar o raciocínio de vocês...hahaha...me falta massa cinzenta, minha mente anda muito cor de rosa ultimamente...Oh God!
Rsssss...

Diego disse...

Isso é que é trabucada!

Márcio Bracioli disse...

Agora que entendi. Só depois de ver o Superbad. Poutz

Anônimo disse...

Traburrada,um bando de idiótas que se julgam inteligentes mais que na verdade são uns otários .