quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma trabucada no Nariz de Cera


Longas e proveitosas conversas no saudoso estúdio da Rádio Toledo no intervalo das aulas, momentos históricos no consagrado “ex banco nosso de todos os dias”, ou até mesmo no QG do Jornalismo situado à rua Porangaba, regado a muito gulosão. Todos esses elementos contribuíram para o surgimento deste espaço pelo qual fico muito contente em ter sido convidado a fazer parte. Que bela trabucada hein?!?!

Quando os primeiros escritos eram produzidos anos trás a fama dele era incontestável. Suas palavras ricas, bem formuladas, e aquela introdução rebuscada cheia de pirotecnia eram apreciadas sem a menor moderação, mas ao passar dos anos e a necessidade de renovação fez com que ele, o nariz de cera, mudasse afinal, era hora de mudar... mudar... ou... mudar.

O responsável por isso? Não sei... dizem que é a vaidade, ou até mesmo uma forma de se enquadrar na tal modernidade. Com a forma que o consagrou de várias formas o levaram vários a cair em polêmicas até hoje não superadas e até o apelido “Nariz de cera” foi dado ele. Há quem prefira a sua forma rebuscada, clássica, inicial. Existe a corrente que acredita que o bom mesmo era o do passado.

A resistência nos últimos tempos ao nariz de cera ficou cada vez mais forte mas ainda existem seus fiéis e fanáticos seguidores, mas a sua “vida marginal” o atrapalhou e o pobre nariz de cera teve de viver na quase na clandestinidade, escondido por aí, deve ter ido para a terra do nunca. Ele foi perseguido, teve seu nome estampado com o vermelho mais vermelho dos vermelhos nas principais redações do planeta.

Bom, após praticamente uma lauda sobre o nariz de cera, vou dizendo que sempre tive dificuldade em aceitar sua posição, acho que não aceito até hoje. Não sou contra o senhor nariz de cera, tenho até certa simpatia pela sua importância, mas agora já era o que foi não volta mais, está morte e enterrado.

Descanse em paz, nariz de cera. Junto ao seu dono, Michael Jackson.

Até a próxima trabucada, canalhas.

2 comentários:

Manu disse...

Crérmis aparecendo por aqui!! E com um tema e tanto hein. Nariz de cera é um dos meus companheiros do dia a dia, Clé... De vez em quando ele ajuda, de vez em quando atrapalha...o importante é que o nariz de cera dá menos medo que nariz de palhaço!!
Beijos!!

Diego Assunção disse...

Ainda acho que o Clemerson deveria publicar a primeira versão desse texto, em anexo na mesma postagem. É um exemplo de como uma pessoa pode mudar de opinião depois de três séculos.